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sexta-feira, 6 de junho de 2008

POSIÇÃO GENÉTICA

2n = 46 cromossomos (DNA)
Temos 46 cromossomos.

Nós costumamos utilizar o cromossomo n. 6.

No X formado pelos cromossomos, destacamos um pedacinho, um ponto, a que chamamos SATÉLITE.

Estão presentes no DNA as informações do gen (ou gene).
Focamos uma determinada região.
Nem todos os gens estão ligados às características do ser humano.

Tomo o satélite e o multiplico => PCR é a multiplicação.

Tenho os dados da:
Mãe
Da criança
Do possível pai

Depois de multiplicar esse material genético, vou estudar a posição que ele ocupa.

Cor dos olhos azul é recessiva.
Na verdade, o recessivo é a somatória de três ou mais características genéticas.

Posição:
C1, C2, C3 = olho azul
C2, C1, C3 = olho azul

Estudo seis posições.

POSIÇÃO 1
Suposto pai – código barra
Criança – código barra
Mãe – nada

POSIÇÃO 2
Suposto pai –
Criança – nada
Mãe – nada
RISCO

POSIÇÃO 3
Suposto pai –
Criança – código barra
Mãe – código barra
RISCO

POSIÇÃO 4
Suposto pai – nada
Criança – nada
Mãe – código barra

POSIÇÃO 5
Suposto pai – código barra
Criança – código barra
Mãe – nada

POSIÇÃO 6
Suposto pai –
Criança – nada
Mãe – nada
RISCO

As posições que batem com as da mãe, são herança que veio da mãe – porque ela dá 50%. Daí, risco.
Os outros 50% terão que ter vindo do pai.

Ai – ii
= ii

O i é, na verdade, uma seqüência de 5 posições, por exemplo.
É uma seqüência de vários gens para uma única característica.
O que nos interessa saber é a posição genética.
A recombinação.

Como o material é muito pequeno, faço a multiplicação.

Como é feita a multiplicação?

“Para pesquisar o DNA é necessário MULTIPLICAR milhares de vezes o loco estudado, tornando possível a observação das informações. A PRINCIPAL TÉCNICA de multiplicação é a PCR (reação em cadeia da polimerase), usada no exame de vínculo genético de filiação.”
Fonte: genomic


“Etapas do trabalho no Laboratório de DNA
1. EXTRAÇÃO – na presença das amostras cadavéricas (1) recebidas, os peritos procedem à extração de moléculas de DNA do material.

2. QUANTIFICAÇÃO – em seguida, o material extraído é quantificado. Verifica-se se a quantidade extraída é suficiente para a continuação da análise, ou se é necessário que se proceda outra extração.

3. AMPLIFICAÇÃO – é a multiplicação da molécula de DNA por um fator de milhões de vezes, por meio de um termociclador, a fim de proporcionar material suficiente para a etapa seguinte.

4. DETECÇÃO – é a elaboração do perfil genético, realizado por um seqüenciador de DNA, que pode trabalhar por até setenta horas para analisar uma amostra.”

(1) O texto foi extraído da matéria relativa ao acidente em Congonhas (Acidente em Congonhas: DNA já ajudou a identificar 25 corpos).

fonte: justiça.sp.gov


Como o material é muito pequeno, faço a multiplicação. Depois eu uso a amplificação, por meio de um termociclador, porque não dá para ver a olho nu.
Em seguida, analiso, como em um código de barras.

Falamos de cinco, mas são várias posições.
Saio da genética e entro no campo da estatística.
E chego a 99,9% de chance. Fecha.
Nesse fechamento eu INCLUO o sujeito como sendo o pai.
Porque o que não veio da mãe, necessariamente veio do pai.
Estou fazendo o “PRINT FINGER”.

Este método tem falha?
Não.
O método, em si, é perfeito. Mas apresenta dois problemas:
1. quando pego uma célula não está escrito o nome do indivíduo. Posso chegar ao perfil genético do indivíduo do local do crime.
O segundo momento é encontrar o indivíduo e fazer a contraprova.
2. o fato de a polícia não ter feito o isolamento e não se ter chegado a elemento orgânico, é uma agravante contra o casal, no caso Isabela, porque a todo momento estamos perdendo material – cabelos, partículas, etc.

FILME:
Gattaca, sobre experiência genética.

2. Nos EUA, todos os laboratórios autorizados a fazer esse exame são filiados ao FBI.
No Brasil, no Imesc, não tem como falhar. Mas em outro laboratório, é preciso confiar, desconfiando.

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ITANHAÉM, MEU PARAÍSO

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A vida existe para ser vivida, não adiada.

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

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COMO NASCEU ESTE BLOG?

Cursei, de 2004 a 2008, a graduação em Direito na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC).

Registrava tudo o que os professores diziam – absolutamente tudo, incluindo piadas, indicações de livros e comentários (bons ou maus). Por essa razão, eram as anotações bastante procuradas.

Entretanto (e sempre existe um entretanto), escrevia no verso de folhas de rascunho, soltas e numeradas no canto superior direito, sem pautas, com abreviações terríveis e garranchos horrorosos que não consigo entender até hoje como pudessem ser decifradas senão por mim.

Para me organizar, digitava os apontamentos no dia seguinte, em um português sofrível –deveria inscrever sic, sic, sic, a cada meia página, porque os erros falados eram reproduzidos, quando não observados na oportunidade em que passava a limpo as matérias -, em virtude da falta de tempo, dado que cumulei o curso com o trabalho e, nos últimos anos, também estagiei.

Em julho de 2007 iniciei minhas postagens, a princípio no blog tudodireito. A transcrição de todas as matérias, postadas em um mesmo espaço, dificultava, sobremaneira, o acompanhamento das aulas.

Assim, criei, ao sabor do vento, mais e mais blogs: Anotações – Direito Administrativo, Pesquisas – Direito Administrativo; Anotações – Direito Constitucional I e II, Pesquisas – Direito Constitucional, Gramática e Questões Vernáculas e por aí vai, segundo as matérias da grade curricular (podem ser acompanhados no meu perfil completo).

Em novembro de 2007 iniciei a postagem de poemas, crônicas e artigos jurídicos noRecanto das Letras. Seguiram-se artigos jurídicos publicados noJurisway, no Jus Navigandi e mais poesias, na Sociedade dos Poetas Advogados.

Tomei gosto pela coisa e publiquei cursos e palestras a que assistia. Todos estão publicados, também, neste espaço.

Chegaram cartas (pelo correio) e postagens, em avalanche, com perguntas e agradecimentos. Meu mundo crescia, na medida em que passava a travar amizade com alunos de outras faculdades, advogados e escritores, do Brasil, da América e de além-mar.

Graças aos apontamentos, conseguia ultrapassar com facilidade, todos os anos, as médias exigidas para não me submeter aos exames finais. Não é coisa fácil, vez que a exigência para a aprovação antecipada é a média sete.

Bem, muitos daqueles que acompanharam os blogs também se salvaram dos exames e, assim como eu, passaram de primeira no temível exame da OAB, o primeiro de 2009 (mais espinhoso do que o exame atual). Tão mal-afamada prova revelou-se fácil, pois passei – assim como muitos colegas e amigos – com nota acima da necessária (além de sete, a mesma exigida pela faculdade para que nos eximíssemos dos exames finais) tanto na primeira fase como na segunda fases.

O mérito por cada vitória, por evidente, não é meu ou dos blogs: cada um é responsável por suas conquistas e a faculdade é de primeira linha, excelente. Todavia, fico feliz por ajudar e a felicidade é maior quando percebo que amigos tão caros estão presentes, são agradecidos (Lucia Helena Aparecida Rissi (minha sempre e querida amiga, a primeira da fila), João Mariano do Prado Filho e Silas Mariano dos Santos (adoráveis amigos guardados no coração), Renata Langone Marques (companheira, parceira de crônicas), Vinicius D´Agostini Y Pablos (rapaz de ouro, educado, gentil, amigo, inteligente, generoso: um cavalheiro), Sergio Tellini (presente, hábil, prático, inteligente), José Aparecido de Almeida (prezado por toda a turma, uma figura), entre tantos amigos inesquecíveis. Muitos deles contribuíram para as postagens, inclusive com narrativas para novas crônicas, publicadas no Recanto das Letras ou aqui, em“Causos”: colegas, amigos, professores, estagiando no Poupatempo, servindo no Judiciário.

Também me impulsionaram os professores, seja quando se descobriam em alguma postagem, com comentários abonadores, seja pela curiosidade de saber como suas aulas seriam traduzidas (naturalmente os comentários jocosos não estão incluídos nas anotações de sala de aula, pois foram ou descartados ou apartados para a publicação em crônicas).

O bonde anda: esta é muito velha. A fila anda cai melhor. Estudos e cursos vão passando. Ficaram lá atrás as aulas de Contabilidade, Economia e Arquitetura. Vieram, desta feita, os cursos de pós do professor Damásio e da Gama Filho, ainda mais palestras e cursos de curta duração, que ao todo somam algumas centenas, sempre atualizados, além da participação no Fórum, do Jus Navigandi.

O material é tanto e o tempo, tão pouco. Multiplico o tempo disponível para tornar possível o que seria quase impossível. Por gosto, para ajudar novos colegas, sejam estudantes de Direito, sejam advogados ou a quem mais servir.

Esteja servido, pois: comente, critique, pergunte. Será sempre bem-vindo.

Maria da Glória Perez Delgado Sanches